O que nasceu sob o símbolo de uma Pedra, jamais deixará de ser uma Rocha.
Autores:
Equipe Técnica:
Coordenação: Maria de Lourdes |
Digitação: Maria da Penha |
Editoração: Eduardo R N dos Reys |
Introdução:
Aqui está o nosso livro. Perfeito como nós queríamos?
Não! Falar dos problemas que nos impediram para que ele saísse
como sonhamos, não vale a pena; diz o adágio popular: -“É
para a frente que se anda”, e é isso que iremos fazer. Em 2012,
30 anos do Colégio Itapuca, lançaremos o nosso livro, como
queremos, para orgulho nosso.
Perdoe-nos alguma falha e aceite-nos como foi possível, realizar
este trabalho, sabendo que o que aqui está, saiu de dentro do nosso
coração.
Professor
Kiko,
Há
pessoas que nascem para fazer o bem, outras para fazerem os outros felizes
e ainda há outras, que nascem para embelezar o mundo com a sua arte:
- Esta pessoa é o senhor Professor Kiko, que usando palavras mágicas
transforma um momento, às vezes difícil, em resoluções
que acalmam o nosso coração. Na arte, admirando um quadro
seu sentimos que vale a pena viver e lutar, para preservar essa natureza,
que com tanta perfeição é retratada nos seus quadros.
Precisamos dizer mais?
Os Acadêmicos.
Entrevista com o Diretor Enrique N. dos Reys (Professor Kiko)
Clara
– Professor Kiko, o que o senhor acha da nossa escola?
Professor Kiko – Eu queria fazer uma escola que desenvolvesse
o lado emocional, espiritual, racional e físico de forma equilibrada.
Clara – O senhor acha que há algo que precisa
mudar? O quê?
Professor Kiko – Sim, eu queria que as pessoas que
estudassem aqui pudessem se equilibrar como eu disse anteriormente.
Clara – O senhor acha o ensino bom?
Professor Kiko – Não como eu gostaria, porque
se acharmos que já atingimos esse patamar, não nos preocuparíamos
em melhorar.
Clara – O senhor acha que têm alunos demais?
De menos?
Professor Kiko – Financeiramente, de menos, para
que possamos ter a possibilidade de ter um ensino de melhor qualidade, ainda.
Clara – O que o senhor acha que os alunos pensam
da escola?
Professor Kiko – É muito difícil para
mim, pelo meu pequeno contato que a posição de Diretor me
possibilita responder a esta pergunta.
Clara – E os professores?
Professor Kiko – Numa relação de autoridade,
diretor-professor, é difícil medir essa impressão.
Clara – O que o senhor acha da ALCI?
Professor Kiko – Nos dias atuais é muito importante
um discurso fluente e consistente, que é a meu ver, uma das características
mais importantes da ALCI. Porém não posso deixar de citar
o grande encontro de almas que a ALCI proporciona.
Poema
para o Professor Kiko
O Pintor
Com
apenas um pincel e uma tela branca
Você possui o poder de demonstrar sentimentos
O poder de mostra a sua beleza nua e simples
Com um pincel e tinta apenas
Você da vida, poder e alma as imagens
Sendo ele um retrato ou paisagem
Com poucos traços se ver uma ave
E pode até ouvir o seu lindo cantar
Com longos traços se ver o mar
E pode até se molhar se você bobear
Ser pintor não é apenas uma profissão
E sim um meio diferente de observa a vida
Por isso tenho orgulho
De ter conhecer como amigo e professor
E por seu todo esplendor obrigado Kiko
Que sempre será o meu pintor
Miguel da S. T. de Sousa
(Foi aluno até 2010 e acadêmico)
Observando
o quadro do Professor Kiko
Enquanto
observava o quadro do professor Kiko, pude perceber os perfeitos detalhes
do mesmo. Onde se pode perceber, ao mesmo tempo, um barquinho solitário,
chegando ao cais, trazendo o almoço de uma família, e um barquinho,
rumando na direção de mares desconhecidos, cheio de esperança
para conquistar os seus sonhos.
O que me chamou a atenção foi o tipo de paisagem retratada,
que pode ser vista também em outros quadros do diretor. Quando bem
pintada, assim como no quadro em que observei, pode transmitir a natureza
nos detalhes, o que nos faz apreciar ainda mais sua beleza. Realmente esse
quadro pôs em evidência o esplendor e as maravilhas de Niterói.
Os detalhes foram as coisas que mais me impressionaram. Aqueles perfeitos
traços verdes do reflexo das árvores, os esplêndidos
traços azuis do mar e o céu, com toda a beleza que só
nossa cidade tem!
O professor Kiko está de parabéns por este quadro, que toca
nossos corações, com traços tão bonitos e mistérios
contidos em cada detalhe da pintura.
Luan Simões Cardoso - 8º ano do Ensino Fundamental
Observando
o quadro do Professor Kiko
Assim
que entrei na secretaria e olhei para seus quadros, logo fiquei bem interessado,
pois as cores e os tons utilizados, são bem agradáveis e assim
acabam chamando nossa atenção para vê-los e interpretá-los.
Mostrando o começo da construção de uma ponte; os arredores
sendo cobertos por uma grande porcentagem de árvores e tudo sendo
uma “prainha” e apenas uma casa à vista.
Percebi que a grande maioria dos quadros pintados trazem características
de locais antigos, como o Estaleiro de Niterói, a Boa Viagem...
Achei todos interessantes, mas a que me chamou mais a atenção,
foi o quadro da Boa Viagem dizendo como era esse local antigamente. Não
só porque eu freqüentava bastante, mas também me chamou
a atenção a pintura mesmo, pois mostra todos os detalhes com
uma grande perfeição e foi assim que consegui identificá-lo;
sinceramente eu nunca parei para observar seus quadros na escola, mas agora
o admiro TAMBÉM como um excelente pintor.
Yago Azevedo de Melo - 2º Ano do Ensino Médio
Observando
o quadro do Professor Kiko
Na
sala dos professores há um quadro do professor Kiko, em que o faz
lembrar muito da infância, por causa da extensa e intensa vegetação;
pouco comércio e urbanização, apesar de estar se tratando
do Centro de Niterói, de uma praia de lá, as barcas de antigamente,
chamadas de Cantareira, chegavam em portos que hoje não existem mais,
pois foram queimados, em um incêndio, por motivos políticos.
O quadro transmite uma paz infinita, as águas parecem estar em movimento,
com ondas leves e rasteiras, indo e vindo, o barco antigo na beirada da
praia, pra mim, simboliza a aventura em alto mar, a pesca, o vento forte,
mas também, alguém que deixou para trás essa aventura.
Mas enfim, o quadro traz uma idéia de como vivia-se bem sem a tecnologia
avançada, correr na areia sentindo o vento no rosto, o cheiro do
mar, do “verde”, do ar puro, sentindo como é bom a liberdade!
Lilian dos Santos Nespoli - 8º Ano do Ensino Fundamental
Observando
o quadro do Professor Kiko
O
quadro representa uma ilha, atrás tem um morro.
Na ilha, bem no alto, há uma igrejinha muito antiga, a sua volta
está cheia de pedras e matos.
A água é clara.
Há prédios bem longe dessa ilha; há uns barcos velejando.
Enfim, o professor Enrique (Kiko) é muito cuidadoso com os quadros
que ele pinta.
Parabéns,
Professor Enrique!
Kael Ramos da Costa - 6º Ano do Ensino Fundamental
Observando
o quadro do Professor Kiko
Cores
intensas e fortes, e jogos de luz e sombra refletem sobre a Fortaleza.
A cor do mar mostra a importância dela na paisagem, com as pedras
e os barcos.
Há um contraste e uma diferença entre o mar e o céu.
O céu tem pequenas manchas brancas, mostrando a importância
das suas cores na natureza, pois o céu representa Deus, e portanto,
o céu sendo claro, transmite muita paz, tranqüilidade e harmonia
a todos nós.
O mar tem um tom um pouco mais escuro, fazendo uma pequena diferença
entre ele e o céu. Quando olhamos para um abismo se não houver
uma diferença entre as cores, podemos pensar que o mar está
em torno de nós, concluímos então que é verdade
a existência do mar, fazendo parte de todo nosso planeta.
A árvore representa nossa vida, porque sem ela não iríamos
sobreviver, o verde representa a esperança; a esperança de
viver, de acreditar que um dia o mundo será melhor, de que haverá
mais amor.
As pedras representam a força da natureza, a força que nós
adquirimos com o passar do tempo de lutarmos por um mundo melhor, de preservarmos
essa natureza tão bela que Deus criou para nós e nos deu a
oportunidade de usufruirmos de tudo o que há nela, mas com o excesso
de poder nós aos poucos acabaremos com tudo que há, fazendo
com que ela e nós morramos, pois não há como existir
vida sem a natureza.
O barco confia em Deus, pois é ele que irá guiá-lo,
sobre seus caminhos nessa longa jornada e ele que estenderá a mão
ao mar, levando-o a direção certa.
O barco ao flutuar sobre a imensidão da água, nos passa uma
leveza, mostrando que o nosso caminho pode ser tranqüilo.
Nossa vida pode ser comparada a um barco, muitas vezes navegamos tranqüilos,
outras, as ondas, da vida, “nos derrubam”, mas a onda passa
e logo voltamos a navegar tranquilamente.
Nesse quadro podemos ver como a natureza é bela, e repleta de cores,
como tudo se encaixa em uma linda harmonia; harmonia chamada: - Vida!
Juliana Soares de Castro - 2º Ano do Ensino Médio
Observando
o quadro do Professor Kiko
No
momento que entrei na sala da Coordenação, me deparei com
um belo quadro pintado, feito pelo professor Kiko. Uma bela imagem que muito
me lembra minha casa de praia em Cabo Frio, com um lindo mar ao fundo, e
belas árvores num pequeno corredor.
Ao ver essa paisagem senti uma tranqüilidade, pois o ambiente retratado
era sereno e livre de qualquer agitação como nas cidades.
Alguns postes de luz antigos no canto esquerdo dão uma aparência
mais clássica ao quadro e algumas flores amarelas presas num muro
antigo embelezam o quadro com suas cores vivas e vibrantes mesmo estando
ao fundo da imagem. O ambiente retratado seria ótimo para relaxar
nas férias, ou passar um lindo momento romântico. O movimento
das árvores traz ao observador uma calma, o céu está
com um sol maravilhoso que dá uma sensação de calor
na paisagem.
Caso eu estivesse num lugar como esse, pintado pelo professor Kiko, eu aproveitaria
cada segundo ali para relaxar no meio de tanta beleza e tranqüilidade,
admiraria cada movimento feito pela árvore.
Lucas Galdino Mello - 2º Ano do Ensino Médio
Observando
o quadro do Professor Kiko
O
quadro que mais me chamou a atenção foi o da sala dos professores.
Ele mostra uma região bastante pobre, de alguma cidade em uma região
litorânea.
Uma região aparentemente com sua economia baseada na pesca e no mercado
local.
O quadro demonstra não só as boas coisas da região,
como os outros quadros, mas o ruim de ter uma cidade na região costeira,
é que elas destroem nossa natureza.
As cores são bem representadas e os detalhes são bem demonstrados,
a falta de pessoas no quadro, me deu uma pequena impressão de que
os moradores estavam trabalhando.
As casas são bem humildes e há um pequeno píer na área
marítima da periferia.
Todos os quadros que observei tratavam sobre a natureza, mas esse foi o
único que demonstrou a realidade.
Diego de Souza Nogueira - 1º Ano do Ensino Médio
Observando
o quadro do Professor Kiko
Ao
observar um quadro de um pintor paisagista, nós podemos esperar uma
grande obra de arte, produzida.
No caso da pintura do professor Kiko, qualquer obra de arte produzida por
ele, ficamos encantados.
A pintura que mais me encantou foi a do Estaleiro de Niterói. Esta
pintura se encontra na sala da Secretaria.
Nesse quadro podemos perceber a realidade concreta mostrada, e em segundo
plano podemos ver mais a parte da cidade, os prédios e em primeiro
plano está o mais importante, o mar, a natureza, os barcos representando
a paisagem. Mais atrás no fundo superior à esquerda, pode-se
ver os guindastes, que ajudam o trabalho das exportações,
e o céu lindo, com as nuvens refletindo no mar.
O professor Kiko, poderia fazer uma pintura dessa paisagem atual, para podermos
comparar com o que mudou.
Marcus Vinícius Marques Mattar de Faria - 2º Ano do Ensino Médio
Observando o quadro do Professor Kiko
Crítica
de uma paisagem
A lagoa brilha um brilho sereno. Reflexos do Sol que caminha no horizonte
e amanhã irá voltar. Até quando? Essas árvores
fazem sombras tão frescas e só frescas... O mormaço
é horrível, apenas assim pelo bom do vento. Arrasto a sola
do meu sapato na areia batida da estradinha, e me vem aos ouvidos um som
das lembranças “sshshshshshsh”, é tão triste.
Tudo ao meu redor, tudo que posso ver, é belo, mesmo essa cidade
estranha de gente estranha, tudo tão antigo como só em sonho,
mas a natureza é tão... Verdes folhas escuras em galhos e
troncos firmes, grama alta margeando a lagoa e rebelde aos sopros de ar,
água que cintila. Azul, azul, azul água, marrom, marrom, marrom
terra, branco, branco, branco céu. Senti o gosto da terra na boca,
areia seca em toda ela, você vai mexendo e a areia se espalha , agora
você lava, lava, com rios, rios te enxaguando. É como eu sentado
aqui no fresco do mormaço.
De pé, numa sala, senti tudo nesse quadro. Com suas pinceladas, cores
e imagem. É incrível como o sentimento só está
em mim, e o quadro é só um quadro.
Quando se olha uma tela, se faz parte do que se vê. Estou olhando
essa paisagem e ela sou eu. Mas ela diz algo além, além das
emoções.
Essa árvore, ela cresceu aqui, e essa estradinha, toda essa civilização,
quem fez? Tem um casarão lá no fundo, os tempos passados,
assim como nos remete a estrada de terra, a igrejinha, aquele poste de lampião
e uma mureta gradeada. Um homem passa por ali. Saudosismo? O artista só
quer rememorar seu passado, talvez, mas eu não tenho passado ali,
tenho que buscar mais. Algo em comum entre nós, humanos. Mas quero
ver além da emoção. Ele pintou algo diferente do que
se vive, algo de beleza rústica, mas ainda assim com certas transformações
do homem simples. Parece querer largar da complexidade contemporânea,
largando e procurando fora, no isolado, antigo. O simples é mais
fácil, mais belo? Ou não tem nada a ver com isso e sim com
a individualidade de gosto. A arte pela arte, ou melhor, a arte sem arte.
Ainda sim muito tem o que se dizer sobre os que podem pintar o nada, podem
querer o nada. Entretanto, não é o caso desse quadro que parece
querer contrastar com o atual da humanidade, apontando pra algo fora. A
pintura dessa forma seria uma fuga? Temos a lagoa, temos o mato, a estradinha,
uma casinha, construções de outrora, um céu, isso está
no meio de um mundo, que mundo é esse?
Sentando na sombra fresca me cansei e tenho de ir, só falta achar
minha casa.
Pedro Aquino Neris – 2º Ano do Ensino Médio
Observando
o Colégio Itapuca
Foto do Beco
Beco
Aqui
estou no beco, imaginando como seria se esse lugar fosse mais colorido,
menos discreto, mais chamativo.
- Esse é um lugar que quase ninguém vem, por ser um lugar
fechado, sem iluminação, porém, é um dos lugares
de que eu mais gosto, por ser bem calmo e relaxante.
Acho que muitos não conhecem o beco, porque os monitores do colégio
não deixam nem as crianças e nem os adolescentes descerem.
Eu particularmente acho isso ridículo, porque é um desperdício
de espaço, acho que todos têm o direito de conhecer todo canto
do colégio, mas isso não é escolha minha!
Se eu pudesse só ficaria naquele lugar, pois é tranqüilo,
mas não sou eu que escolho!
Beatriz Sousa Wanderosch - 7º Ano do Ensino Fundamental
Observando o Colégio Itapuca.
Foto da Sala dos Professores
Sala dos professores
Fazendo
o trabalho de Maria de Lourdes, aqui estou, em um lugar muito interessante.
Aqui tem uma mesa que, provavelmente é a mesa que eles corrigem deveres,
etc.
Também é legal por conter vários quadros fantásticos
pintados pelo professor Enrique Reys, há uma estante com vários
quadradinhos que provavelmente é onde os professores colocam suas
coisas pessoais.
Gostei do ambiente, é aconchegante e bonito.
Beatriz Sousa Wanderosch - 7º Ano do Ensino Fundamental
Observando
o Colégio Itapuca.
Foto do Alpendre
Lugar perfeito?
Pense em um lugar perfeito da escola. Vamos ver se concorda comigo.
Pra mim o ALPENDRE é o melhor lugar do Itapuca, porque tem espaço
para sentar, escrever, conversar, brincar, ensaiar teatro, dançar,
estudar, etc. Além disso, a paisagem é bonita, com bastante
verde. Ah! Eu amo as palmeiras que têm ao lado, a visão de
cima é jóia.
Agora vamos ver as opiniões de:
Victória (9º ano) – “Acho legal, porque é
um ótimo lugar para conversar.”
Ana Beatriz, Luiz Felipe e Valeska (7º ano) – “Achamos
sem graça, porque poderia ter uma coisa a mais lá.”
Ana Gabriele (7º ano) – “Acho legal, porque posso ficar
conversando, mas gostaria que a tomada de lá funcionasse.”
Raphaella (&º ano) – “Acho muito legal, porque é
um lugar ótimo pra paquerar.”
Cínthia, Isabella, Júlia e Nathalia (6º ano) –
“Achamos legal, porque podemos conversar e fazer os deveres.
”Bruna e Thamily (3º ano) –“Achamos legal, porque
podemos conversar e lanchar.”
Júlia (3º ano) – “Não acho nada, porque não
fico lá.”
Maria Eduarda (3º ano) – “Acho legal, porque posso lanchar,
conversar, brincar e ensaiar quando tem festival de dança.”
Renatinho (funcionário) – “Acho legal, além de
ser pequeno, assim dá pouco trabalho para limpar e arrumar.”
Izabela (inspetora) – “Acho legal, mas poderia ser aproveitado,
por exemplo, por mesas de pingue-pongue.
Lilian dos Santos Nespoli - 8º Ano do Ensino Fundamental
Observando
o Colégio Itapuca.
Foto da Mangueira no Pátio da Escola
A Mangueira do Itapuca
Sob
a luz do sol
Debaixo de gotas de chuva
A mangueira centenária
Ilumina o Itapuca
Sua sombra e sua paz
me traz uma calma e me faz
Refletir sobre minha vida
É isso que a mangueira faz.
Tamanha a sua beleza,
Sua grandeza que me satisfaz
E durante muito tempo de vida
É isso que a mangueira faz.
Julia
Alves Pinheiro e Emily Nelson Figueiredo
(Foram alunas até 2010 e acadêmicas)
A Mônaco,
Este
livro não poderia circular sem uma homenagem ao Acadêmico Carlos
Silvestre Mônaco, nosso patrono, sempre presente com sua palavra de
incentivo e de fé em nosso trabalho.
Obrigado Mônaco, pelo exemplo de vida que tem nos mostrado.
Os Acadêmicos.
A Mônaco
Entre
os ilustres dos ilustres
Eis o nosso patrono
Aquele que seguirá conosco na nova etapa de nossas vidas.
Entre
os ilustres dos ilustres
Eis o nosso patrono
Aquele
que fora aprendiz de livreiro
Hoje é nosso mestre fiel e companheiro
Entre
os ilustres dos ilustres
Eis o nosso patrono
Aquele
que emana bondade e paz
É Carlos Mônaco, o tal dos tais.
Julia Alves e Emily Figueiredo (Ex-alunas e ex-acadêmicas)
Qual é o segredo? (Crônica)
Ai
meu Deus! O que será que aconteceu? Eu não aquento mais tudo
isso que está acontecendo. Por que essas pessoas estão me
olhando desse jeito?
Cada vez que eu caminhava no jardim da escola indo em direção
à sala, eu observava vários alunos me olhando e cochichando
uns com os outros.
O que será que tanto eles falam de mim? Será que estou com
alguma coisa suja ou rasgada?
Entrei na escola e fui logo em direção ao banheiro me olhar
no espelho e não
vi nada de anormal. Minha blusa estava branquinha e passadinha, meu casaco
não estava manchado e não tem nada sujo no meu dente? O que
será então, meu Deus?
Saí do banheiro e fui logo para a sala. O sinal já iria bater
e eu não queria perder meu último dia de aula antes da formatura.
Assim que entrei, vieram dois corpos na minha direção.
- Parabéns! – gritou Jennifer e Joan, minhas melhores amigas,
ao mesmo tempo e me dando um abraço de urso.
-Mas nem é meu aniversário! – Eu falei assustada.
- Ai! Sua bobinha, você ainda não viu o mural? – Jean
disse.
Eu neguei e as meninas me obrigaram a ver. Saí da sala e fui em direção
à sala do diretor onde ficava o mural. Assim que cheguei lá
nem deu tempo de ver, pois ouvi uma voz.
-Parabéns, Rachelle! Você passou em primeiro lugar na faculdade
de dança.
-Ouvi o diretor me parabenizar e meus olhos se encheram d’água.
Raynna da Costa Ferraz - 3ª Ano do Ensino Médio
Zizi, uma amiga e tanto (Crônica)
Há anos o mundo, ou melhor, minha mãe me presenteou com uma cadelinha que mudou minha vida. Eu sempre tive mania de colocar nomes com Z, como Zezé, Zé, Zoza, Zico e outros.
Zizi
pulava tão alto que eu dizia que ela podia ser goleira do time do
Fluminense.
Zizi nunca mordeu ninguém, ela só pulava e arranhava, mas
não doía.
Os anos foram passando e, Zizi, crescendo. É claro que eu não dou mais tanta atenção a ela, mas uma coisa eu deixo bem claro: eu ainda a amo.
Luan Simões Cardoso - 8º Ano do Ensino Fundamental
Seguir em frente (Crônica)
- Ah, eu não quero! – Reneé reclamou mais uma vez no
ombro de sua amiga Michelly.
- Mas é sempre assim. Um dia tudo acaba!
- Todo esse tempo... – Reneé não terminou a frase e
começou a lembrar de alguns momentos e choramingou novamente.
- Não fique assim amiga, Michelly falou, fazendo carinho na cabeça
da amiga: - Você vai ver, mais tarde você irá encontrar
outros e se apaixonará novamente. É só uma questão
de tempo.
Num solavanco, Reneé levantou do sofá e olhou incrédula
para sua amiga. Ela não estava acreditando que Michelly havia falado
algo do tipo:
- Nenhum se comparará a ele. Você sabe muito bem que nenhum
é igual ao outro
E eu sempre fico triste qundo tudo termina.
- Então você só tem uma opção: - Pare
de fazer isso. – Michjelly comentou.
- Isso nunca! – Reneé gritou – Eu sei que eu terminei,
mas eu não queria! O que vou fazer da minha vida agora!?
Logo depois de se lamentar, ela foi em direção ao sofá
novamente e desabou ao lado da amiga, colocando as mãos em seus olhos.
Depois de alguns minutos reclamou de novo:
- Ah, eu não queria ter terminado o livro!
Raynna da Costa Ferraz - 3ª Ano do Ensino Fundamental.
A Casa de Fogo (Conto)
Em
uma cidadezinha de poucos habitantes, havia uma casa muito assustadora.
Segundo lendas e histórias, passadas de geração em
geração, na casa acontecera um incêndio, que matou um
homem e sua esposa. Segundo essas histórias, as almas deles assombrarão
a casa até que alguma pessoa corajosa entre lá e os liberte
das trevas, mas ninguém nunca nem imaginou em fazer isso, todos têm
medo.
Um menino de 14 anos recém–chegado à cidade matriculou-se
em uma escola. Em seu primeiro dia de aula, conheceu um colega que logo
tornou-se seu amigo. Ele lhe contou sobre tudo que tinha para fazer lá.
Pontos turísticos, como eles viviam, como era frio, lendas, histórias
e tudo mais. Dentre essas histórias, a mais famosa, é claro,
tudo sobre: A Cada de Fogo.
Muito curioso, o novo menino achou ridícula a lenda e pediu ao colega
que o levasse até a casa, para poder ver melhor e também saber
o local, o colega concordou e eles foram.
Chegando lá, o menino entrou sem medo, mas... nunca mais foi visto.
Rafael Carvalho Cibreiros Silva - 8º Ano do Ensino Fundamental
O amor de adolescente
Em um lugar distante do centro da cidade, um lugar pequenininho, com casas antigas, uma igrejinha e como transporte apenas as bicicletas. Havia também uma escola, onde uma garota chamada Lia estudava e é sobre ela que vamos contar, sobre sua história de amor.
No primeiro dia de aula do ano de 1980, Lia foi muito, muito contente com sua bicicleta rosa, sua mochila lilás e com seu material novinho, quando chegou na porta da escola viu um rapaz lindo, forte, com olhos verdes, quando tocou o olhar nele, caiu da bicicleta atropelando-o e caindo em cima dele. Bom, eles levantaram ela ficou impressionada, levantando pedindo desculpas e mais desculpas e ele levantou nervoso e com muita raiva, falando coisas horríveis que a machucaram bem lá no fundo.
Chegou a hora de entrar na sala de aula, todos estavam na expectativa de conhecer outros amigos, diferentes culturas e claro o novo professor, mas adivinha quem era da sala da Lia?! Carlos, mas conhecido como Cadu, aquele que a Lia atropelou. Ele não gostou, mas ela amou.
Passaram-se meses e Lia cada vez mais se apaixonava por Cadu, mas também se decepcionava com ele por causa das garotas que ele “paquerava”. Num dos últimos meses do ano Cadu descobriu que Lia gostava dele e tenta se aproximar dela, mas infelizmente, por puro interesse, por causa de uma aposta com os colegas: Cadu deveria ficar com Lia.
Depois de dois dias ele ganhou a aposta, mas Lia descobriu e triste foi embora. Cadu percebendo a reação de Lia e entendendo que ela o amava de verdade, ele acabou aprendendo também a amá-la. No dia seguinte, quando Cadu se declarou para ela, pedindo imensas desculpas era tarde demais, Lia sairia da escola e da cidade na outra semana. Corações arrasados e perdidos, os dois deram o último beijo e nunca mais se viram.
Uma
história triste que fez Lia cair em depressão.
Baseada numa história real.
Lilian dos Santos Nespoli - 8º Ano do Ensino Fundamental
A grande espera (Conto)
Eu
não agüento mais esperar, ficar andando de um lado para outro,
sem ter notícias é muito frustrante. Enfermeiros já
vieram pedir para eu me acalmar, mas isso não é possível
quando é sua família que está lá dentro. Eu
sei que não deveria, mas acabei me irritando. - Se acalme senhor,
ou então teremos que sedá-lo – Disse uma das enfermeiras.
- Sedar? Você ficou maluca? – Eu sei que não deveria
dizer isso, mas disse – Isso tudo porque não é sua família
que está lá dentro.
- Mas eles estão lá há apenas uma hora e esse tipo
de coisa demora. Por favor, se acalma.
Eu vi que a simpática enfermeira queria só que eu ficasse
mais calmo e eu acho que isso eu poderia fazer.
- Tudo bem. Tentarei ficar mais calmo – respondeu à mulher.
- Talvez o senhor ficasse mais calmo se estivesse com algum parente. Por
que não liga para alguém?
- Eu já fiz isso, mas até agora eles não chegaram.
A enfermeira assentiu e depois se afastou, pois tinham lhe chamado. Assim
que a mulher se afastou, eu vi entrando por aquela famosa porta automática
de hospital, o meu irmão com sua esposa e um grande amigo nosso,
também com sua esposa. - E aí Ian, como vão as coisas?
– Meu irmão perguntou. - Não sei Paul. Não tive
notícias até agora e já levei uma bronca do pessoal
daqui.
- Você não pode ficar tão nervoso assim. – Jennifer,
minha cunhada, me disse com muito carinho. – Lembre sempre que eles
precisam de você.
- E nós estamos aqui para te apoiar. – Dessa vez foi Judy,
esposa de Jesse, que me confortou. - E eu simplesmente te dou uns tapinhas
nas costas, porque todo mundo já disse tudo de bonito que tinha para
falar. _ Jessé disse me dando mesmo os tapinhas nas costas e todos
caímos na gargalhada.
- Você está aqui há muito tempo? – Paul perguntou.
- Desde quando me ligaram. Eu estava trabalhando no escritório quando
recebi a ligação daqui do hospital dizendo que eles tinham
vindo para cá. Na mesma hora larguei tudo, falei com meu chefe e
vim o mais rápido possível.
- E desde que você chegou não teve notícias? –
Desta vez a pergunta veio de Jesse.
- Não. O médico não apareceu com notícia nenhuma.
_Falei e eles sentiram a tristeza na minha voz. O que eu mais queria agora
era abraçar os dois.
Meus amigos perceberam um pouco da minha tristeza e vieram me dar um abraço
coletivo. Tenho que confessar que a chegada do meu irmão e dos meus
amigos, me acalmou um pouco, mas não o suficiente. Quanto mais o
tempo passava, mais eu ficava nervoso. Aquelas pessoas de branco andando
para lá e para cá, estavam me deixando maluco e então
resolvi sair do hospital para tomar um refresco e arejar um pouco meus pensamentos,
mas não fui muito longe. Fiquei perto o suficiente para eu ouvir
alguém me gritando de lá de dentro.
Estava quase voltando para o hospital quando recebi uma ligação.
Era minha mãe.
- Fala mãe – Respondi sem vontade. - Aconteceu algo com eles?
– Minha mãe perguntou. Não estava a fim de ficar repetindo
tudo de novo, então simplesmente resumi.
- É mais ou menos isso. Quando eu souber de algo eu te ligo.
- Espero que seja uma boa notícia. – Ela me disse.
- Eu também. Beijos. – Quando eu ia desligar, ela gritou um
“Espera” – O que foi?
- Só queria me desculpar por não estar aí com você
agora e te dar uma força, mas amanhã estarei logo de manhã;
- Tudo bem e não se preocupe. O Paul, a Jannie, o Jesse e a Judy
estão aqui comigo.
Eu me despedi dela e entrei. Encontrei meus amigos sentados naquelas cadeiras
de espera. Pensei agora, que desde que cheguei, ainda não tinha me
sentado.
- Mamãe ligou. – Simplesmente disse para Paul.
- E o que ela disse? – Eu ia respondê-lo, nas quem eu estava
vendo me impediu de falar. – Jean? – Meu irmão me chamou,
mas não prestei muita atenção.
Todos perceberam que eu estava com olhar fixado em um lugar, então
todos viraram para ver quem era e ficaram aliviados ao ver que era um médico.
Poderia não ser ele que estava cuidando de tudo, mas minha intuição
dizia que era.
- Senhor Ian Somerley? – O médico perguntou, olhando para mim.
- Sim, sou eu. O senhor tem alguma notícia? – Fui direto ao
assunto.
Na mesma hora, todos nós nos juntamos mais perto dele para saber.
Jennie me abraçava e Paul tinha uma mão em meu ombro.
- A cirurgia foi um pouco demorada, mas correu tudo bem. Parabéns!
Você é pai de uma linda menina.
Raynna da Costa Ferraz - 3ª Ano do Ensino Médio
Frustração
Este é um sentimento que te para, não deixa você continuar, às vezes te faz desistir de viver e isto te deixa mal, vai te corroendo por dentro, te impedindo de ser uma pessoa melhor, de conquistar títulos para tua vida e te impede de mudar de ser quem você realmente é. Te coloca para baixo, te deixa na pior, e isto acontece por uma traição, por uma promessa que não foi cumprida, por um juramento ou uma relação desfeita.
A frustração é o primeiro passo para a depressão, e isto pode nunca mais deixar você feliz.
Lucas Araújo da Silva Cardozo - 8º Ano do Ensino Fundamental
O Cotidiano das Academias de Ginástica
Nos
dias de hoje é cada vez mais freqüente encontrar pessoas com
vontade de entrar em uma academia, mais provável ainda, é
achar pessoas que já freqüentam ou freqüentaram uma.
Todos entram com os mesmos objetivos. Os que têm seu peso bem elevado,
pensam em emagrecer apenas. Os mais magros querem ficar fortes e treinam
para ganhar massa muscular. E os outros com outros aspectos pensam em ganhar
músculos. Emagrecer para se definir.
Porém nem todos têm a paciência de esperar 1 ou 2 anos
para chegar à forma ideal, e com isso muitos tomam produtos irregulares
que causam danos à saúde, só para diminuir o espaço
de tempo, para conseguir a forma sonhada; e outros desistem, pois passando
1 ou 2 meses e não vendo resultado, acham que não vale a pena
tanto sacrifício e param de malhar.
Concluímos que academia é lugar para pessoas persistentes;
”sem sacrifícios não há ganhos”, essa é
a frase que especifica essa luta a um corpo e saúde ideais.
Yago Azevedo de Melo - 2º Ano do Ensino Médio
Dificuldades
As
pessoas ainda me perguntam se estou bem
Mas o que digo é que me sinto um ninguém
Parece que só estou assim por um momento
Porém, isso já vem de um longo tempo
E tudo parece querer se distanciar de mim
Mas eu acredito, que não vai ficar assim
Nunca vou acreditar no que vejo
Está se afastando, isso eu não desejo
Sem perguntas, sem nada, só um rio de lágrimas
Isso será esquecido, como se fossem somente páginas
Dificuldades e agonias, são de uma vida
Reclamo dela, mas ela é pra ser vivida
O que se passou não se revive, lembre e não se esqueça
Pode ter te magoado, mas te fez crescer, mesmo que não pareça
Os meus sonhos nunca irei deixar morrer
Não importa, eles me fazem querer viver
É muito mais difícil do que parece
Tenta evitar, mas nunca se esquece
Júlio Cesar Soares Brito – 1º Ano do Ensino Médio
O que há por dentro
Estou
aqui no meu canto
Sozinha, no meu silêncio santo
Pareço estar triste
E acho que me sinto assim
Mas tenho tanta coisa boa
E assim mesmo acho que é o fim
Do meu pensamento você não sai
É por você que desse canto não saio mais
Viajo no meu mundo de sonhos e desejos
Por isso agora penso sem um sesmo
Te carrego no meu peito
Te reflito nos meus olhos
Te imagino de muitas formas
Não consigo tirá-lo de dentro de mim
Te amo
Por isso te odeio
Te quero
Muito te desejo
Isso me faz ter que desabafar
Por isso ponho nessa poesia
O que você deveria tirar de dentro do meu olhar
É por isso que acho que meu ponto fraco
Sempre vai ser
VOCÊ.
Lilian dos Santos Nespoli - 8º Ano do Ensino Fundamental
Solidão
Eu
tinha uma amiga
Que não via a vida
Uma menina que não sorria
Não sei por que,
Tinha família e vida boa.
Tinha tanta gente querendo estar no seu lugar
Eu falava... e ela me ignorava...
Hoje, ela não está mais entre nós
Pois um baque chocante
Tirou-lhe a monotonia
Se ela foi pro céu, não sei
Nem onde ela está
Mas sei que onde ela estiver
A solidão a perseguirá.
Paloma Visconti Nascimento - 3º Ano do Ensino Médio
Vida
Às
vezes, me pego perguntando quem somos?
Quem fomos, e por que estamos aqui
Qual nossa missão?
Qual será nossa realização?
Enfim
sei que estou aqui para aprender,
Viver, crescer, ensinar, dar e receber
Amar, respeitar, errar, acertar, aproveitar, criar.
Por que não, descansar. Inovar.
Quem
está do nosso lado, é preciso cuidar
Pois nas horas certas, irão nos ajudar
Estamos no mundo, para passar e marcar
Por muitas vezes quem nos ajuda é o amor,
Quem nos destrói é a dor.
Precisamos
falar, escutar, evoluir.
É preciso decidir, aonde queremos ir,
Que caminhos seguir, aonde almejamos chegar
Vencer ou perder, quem escolhe é você.
O
mundo é todo nosso
Nele eu estou de passagem
É preciso sabedoria,
Mas também a malandragem.
Yan Mercadante Loubet - 2º Ano do Ensino Médio
Flores
São
presentes românticos
Com seu aroma contagiante
Chamativo
Mas se entregue a alguém de coração
Faz mágica
Esse é o poder das flores.
Lucas Araújo da Silva Cardozo - 8º Ano do Ensino Fundamental
Reatar
Espere,
eu posso melhorar,
com você comigo eu vou mudar,
ouça o teu coração,
você sabe que eu tenho salvação
continue a me amar
e você vai ver eu me transformar.
Eu
vou fazer o que for
sofrer até dar
para não ver
nosso amor morrer,
depois de tanta felicidade
nosso amor começou como amizade
depois que eu falei o que sentia
você respondeu que sim, com alegria.
Agora
eu entendo porque você gostava de mim,
você gostava de minha alegria
comigo você sempre sorria.
Eu prometo que vou voltara ser como eu era
porque eu só penso em estar contigo,
sendo assim
só me resta dizer
_Volte pra mim!
Luiz
Antonio de Araújo Silva Cardozo - 9º Ano do Ensino Fundamental
A dor mais doída
“A
dor mais doída é a dor de dente!”
É o que dizem os dentistas.
“A dor mais doída é a dor da rejeição!”
É o que dizem os rejeitados.
“A dor mais doída é a dor do coração!”
É o que dizem os apaixonados.
Mas
se quer saber a verdade,
A dor mais doída é a dor que estamos sentindo
Na hora que estamos sentindo!
É o que sempre disse e digo.
O
tempo faz a dor aumentar.
Se falarmos que dor de cabeça dói mais,
Mas não está doendo é porque não é a
dor mais doída.
Se bem que já foi...
Clara Miranda Vianna de Carvalho - 8º Ano do Ensino Fundamental
Azul
Azul
do céu, azul do mar
O azul está presente em todo e qualquer lugar
Azul do Itapuca, azul do universo
O tom mais escuro no mar está submerso
Azul
da esperança,
Azul do amor.
Azul de uma porta
E azul de uma flor.
Azul
da baleia
Azul do golfinho
E nas linhas de um caderno
Ele é bem pequenininho.
Luan Simões Cardoso - 8º Ano do Ensino Fundamental
Barreiras
Estou
preparado para sair desse lugar
Porém, sempre tem algo para atrapalhar
Barreiras que nunca acabam
Mas não ligo, pois são elas que me embalam
Me fazem crescer
Mesmo sendo difíceis de vencer
Tenho que esquecer esses limites, e seguir em frente
Mundo fechado, mas isso não é motivo para que eu não
tente
Abandono as escolhas, as dúvidas e as incertezas
Sem os limites, não há problemas, só proezas
Um novo foco agora eu tenho,
Esqueço tudo, menos de onde venho
Não esqueço quem um dia me deu valor
Isso é o que eu tenho a propor
Me liberto aos poucos desse mundo que me controla
Agora só me resta não entrar nesse mundo que é como
uma gaiola
Realidade que cai com o tempo
Que só aguarda o próximo movimento
Para: Victor Valério Lamônica
De: Júlio Cesar Soares Brito – 1º Ano do Ensino Fundamental
Quem somos nós?
Será
que somos, de fato, o que queremos ser?
Será que tomamos nossas próprias decisões. Que agimos
de acordo com nossas próprias vontades?
Todo
mundo tem algo que ainda queira fazer,
que não possa, não consiga, não pratica, não
sinta.
Todos
deveríamos agir do jeito que a mente comanda.
Isso não quer dizer que precisamos desrespeitar as regras,
Porque se usarmos, de verdade, a mente, pensaríamos antes
de agir. Mas também não quer dizer que sempre precisamos
pensar antes de agir.
Se
tudo fosse feito da forma mais pensada
Se tudo fosse feito de escolhas corretas
Como aprenderíamos com os nossos erros,
como aprenderíamos com a vida?
Por que viveríamos se tudo já fosse certo?
Por que não agir por impulso?
Por que não ter um defeito?
Por que se preocupar tanto com a aparência
se todos envelhecem?
A
vida é curta.
E longa ao mesmo tempo
Então pare de se deprimir, pare de se desesperar
Apenas seja VOCÊ.
E
não se preocupe quanto a questionar as coisas
É um direito meu, seu, nosso... Então:
QUEM SOMOS NÓS?
Lílian dos Santos Nespoli - 8º Ano do Ensino Fundamental
Uma nuvem
Muitas
vezes,
Quando eu quis re ver
Uma nuvem me atrapalhou.
Será que vai ser sempre assim,
Quando eu quiser sonhar
Será que a mesma nuvem vai me atrapalhar?!
Nunca
pensei em te encontrar
Mas te encontrei
E vou te amar.
Pra sempre, em qualquer lugar,
Onde eu estiver,
Não haverá nuvem que me impeça de te amar.
Um
dia sei que o céu vai se abrir,
E finalmente o sol vai surgir,
O mesmo sol que esteve escondido,
Por uma mão
Que dá flecha ao cupido.
Paloma Visconti Nascimento – 3º Ano do Ensino Médio
Luz
Luz
é muito diferente,
todas as meninas da idade de Luz tem quarto rosa,mas Luz não.
Luz
tem uma janela que tem vista,
para uma casa de doces,
com três porquinhos brincando,
e o lobo mau procurando seu chapéu vermelho.
Seus
quadros não tinham nome,
nem face.
Sua mesa, com paisagem de praia,
era assombrada por um monstro.
Seu
travesseiro de caveira.
Seu cobertor aparentemente ensangüentado.
Coisas muito diferentes que as
outras meninas da sua sala,
que a achavam louca, era sempre sorridente,
Nunca chorava.
Será
que era assim que Luz sentia?
Não, eram ilusões.
Ela era triste, depressiva, não gostava de viver.
Ela
era Luz.
Ela é Luz.
Só queria escurecer.
Clara Miranda Vianna de Carvalho – 8º Ano do Ensino Fundamental
Amor inesquecível
Eu
não quero te esquecer,
por isso eu não vou deixar de te ver.
Eu
não vou deixar de te amar,
por isso eu quero voltar.
Eu
sempre vou me apaixonar por você,
por isso eu não vou deixar apagar,
a chama desse amor nesse lugar.
Luiz Antonio de Araújo Silva Cardozo - 9º Ano do Ensino Fundamental
Sonhos
Esse
mundo é o que os esconde
Preciso achar, não importa onde
Desejo entender os meus sentimentos
E não achar que foram de momentos
As pessoas zombam do que não entendem
Isso só porque não são eles que compreendem
Não há problemas, é só questão de conhecer
A liberdade, esse é um dos motivos de viver
Ir além do esperado, e seguir o seu traçado
É seguir no que se quer ter conquistado
Sem barreiras, só prossiga adiante
Até crescer, e achar que já é o bastante
Mesmo duvidando de você mesmo
Tudo está a sua escolha, esse é o sesmo
Seja aonde for, a paz eu quero propor
Como tudo, eu a quero, mesmo com dor
Sonhos crescem e florescem
Mas poucos os merecem
Júlio Cesar Soares Brito- 1º Ano do Ensino Médio
Paz
A
paz, o que significa?
A paz, fim de guerra, luta, inimizade e etc.
A paz é quando ninguém está brigando, lutando ou se
batendo.
Paz, todos querem paz, ainda mais quem está em guerra.
Paz, a melhor coisa do mundo.
Ana Luiza Teixeira Jones - 8º Ano do Ensino Fundamental
Sorte
Um
rosa tem espinho
O espinho tem sorte de ter uma rosa
Se a rosa não tivesse espinho
E o espinho não tivesse a rosa, o que seria deles?
Ana Luiza Teixeira Jones - 8º Ano do Ensino Fundamental
Não desista
Não
desista
Se você está fraco
Não desista
Você tem que lutar
Ou ao menos tentar
Pode parecer difícil
Mas não é impossível
Você é campeão
É só lutar com o coração
Se você tem esperanças para crer
Imagine o que você pode fazer
Não desista erga a cabeça e vá à conquista
É isso que se tem que fazer
Imaginar, tentar, lutar e crer
Não é difícil não só você dizer:
Não desista
Se tentar
Você vai ganhar.
Lucas Araújo da Silva Cardozo - 8º Ano do Ensino Fundamental
Se o amor fosse uma flor
O
amor é uma rosa
bonita e charmosa.
Mas também igual ao amor
pode causar dor,
igual ao espinho da rosa
pode incomodar
mas quando descobrir a razão,
vai parar de reclamar
e tentar esquecer
para parar de sofrer.
Luiz Antonio de Araújo Silva Cardozo - 9º Ano do Ensino Fundamental
Emoções
Na
vida você sente emoções
Podemos dizer que a maior delas é o amor
Porque está em nossos corações
Mas
também tem a alegria
Que nos mantém bem com a sociedade
Para que os outros sintam a sua harmonia
As
emoções não são sempre boas, como a tristeza
Que é tão ruim que nos faz desistir
E não nos deixa sorrir
E
a pior de todas elas é o ÓDIO
Esse sentimento é de tamanha extremidade
Que não deixa mais a pessoa fazer amizade
Essas
são as emoções que podemos citar hoje aqui
Por tocar neste assunto vou mandar um beijo para todos
E para mim
Lucas Araújo da Silva Cardozo - 8º Ano do Ensino Fundamental
Mágoas das perdas
Quando
você pede algo e não ganha
Você se sente triste
Quando você faz uma amizade e depois perde
Você se magoa
Mas
por essa mágoa:
Que você se ergue novamente
Que você se arrisca
A perder um amigo ou um amor.
Lucas Araújo da Silva Cardozo - 8º Ano do Ensino Fundamental
Vida
A
vida, coisa maravilhosa
Quem não tem vida, não é ser.
Quem odeia a vida, não deveria tê-la.
A vida, todos têm, quem não merece, não tem.
Ana Luiza Teixeira Jones - 8º Ano do Ensino Fundamental
Coisas da vida
São
algumas coisas que alguém pode falar
Ou fazer
Também podem ser imaginárias ou reais
Essas coisas podem mudar nossas vidas
Mas para mudar só depende da pessoa
Porque nem sempre a pessoa muda para melhor
São essas coisas que nos influenciam na hora das decisões
São essas coisas que formam o caráter das pessoas
E é por isso que eu agradeço a Deus por me mostrar essas coisas.
Lucas Araújo da Silva Cardozo - 8º Ano do Ensino Fundamental
Amor
Amor
você recebe de alguém
Com mérito por ser legal ou gentil
Com a pessoa
Esse amor não se compra
Mas
o amor tem várias formas de mostrar-se
Explicitamente ou implicitamente
O amor pode ser verdadeiro ou falso
Quando é amor a gente sabe.
Lucas Araújo da Silva Cardozo - 8º Ano do Ensino Fundamental
Fechei os olhos
Fechei
os olhos para não te ver,
E a minha boca para não dizer
E dos meus olhos fechados desceram lágrimas que
não enxuguei,
E da minha boca fechada nasceram sussurros
E palavras mudas que te dediquei...
O amor é quando a gente mora um no outro
E eu já fiz as minhas malas.
Miguel da S. T. de Sousa
(Foi aluno até 2010 e acadêmico)
Amor não dá para escapar
O
amor é uma coisa que não dá para escapar
por isso não pode parar,
esse sentimento vai te engolir
se você não parar de tentar fugir
você nunca vai conseguir
seguir sua vida
por isso é melhor você aderir
a esse sentimento que não te deixa partir
e assim você vai proseguir
sua vida, sua história e sua alegria.
Luiz Antonio de Araújo Silva Cardozo - 9º Ano do Ensino Fundamental
Tempo
Os
dias passam, e tudo muda tão de repente
De tal modo que até chega a ser incoerente
Quero viver pensando em uma coisa que valha a pena
Desde um passado precioso até um simples lema
Algo que me fez feliz, algo que me fez refletir
Nada de tristeza, só algo que já te fez sorrir
Poder acreditar em um momento de felicidade que ficou marcado
Que seja especial, e não uma mentira de um mundo falsificado
O tempo nos fez crescer, nos fez enxergar de uma maneira muito especial
E tudo é visto de uma maneira diferente, só um olhar com um
grande diferencial
Uma vida é construída com o tempo, e a experiência é
adquirida com ele.
Não se desiste de uma vida por um obstáculo, você simplesmente
supera aquele.
A realidade varia com o tempo, nunca a mesma sempre sendo mudada.
As pessoas mudam, os pensamentos mudam, e é essa a questão
a ser questionada.
Planejado nada é, a questão é que muita gente não
entende, ou ao menos vive
Se liberte dessa rotina controladora, viva a sua realidade, e acredite que
você existe
Com o tempo poderá se responder muitas perguntas, mas é questão
de tempo
Espere as respostas sem pressa, pois a paciência te revelará
qual será o momento.
Júlio Cesar Soares Brito- 1º Ano do Ensino Médio
O Cotidiano da Escola
Quarenta alunos, mesclados entre meninos e meninas, mas um em especial está
nervoso e agitado. Remexe em sua cadeira de cinco em cinco minutos. Olha
para frente e vê a professora de ciências terminando de escrever
a matéria no quadro. Logo depois abaixa o rosto e vê seu próprio
caderno com quase toda matéria copiada, mas não estava a fim
de terminar. A ansiedade era tão grande que o impedia de fazer tudo.
Richard levanta seu braço na altura do peito e olha o relógio
faltavam apenas quinze minutos; novecentos segundos; noventa mil milésimos...
Ele balança a cabeça e mexe nervosamente no cabelo. “Só
posso estar ficando maluco”, pensa e então tenta prestar a
atenção na aula novamente.
Uma de suas colegas de classe, Sophia, percebe o nervosismo do garoto. Ela
o toca levemente no ombro e ele vira encarando-a.
- Aconteceu algo? – Ela sussurra para não atrapalhar a aula.
Vejo que está nervoso.
- Não é nada demais. São maluquices minhas.
- E eu posso saber o que é? Talvez eu possa ajudá-lo, Sophia
sorri gentilmente para o menino, que retribui.
- Se soubesse iria achar ridículo eu estar tão nervoso assim.
- Por que não conta e deixa-me saber minha reação?
Richard pensa no assunto e depois concorda
- Tudo bem. Estou assim porque...
- Sophia! Richard! Silêncio, por favor.
- Desculpe professora – Os dois dizem juntos e Richard vira para frente.
Olha para seu relógio. Oito minutos. Falta tão pouco... Richard
se remexe novamente na cadeira, abre a mochila para não encontrar
nada a não ser livros, começa a fazer desenhos abstratos na
ponta da folha do caderno. Tudo isso para passar o tempo. Olha novamente
para o relógio só para ser frustrado totalmente. Só
passou apenas um minuto.
Richard levanta da mesa.
- Professora, posso ir ao banheiro? – Ele a olha e a vê balançando
a cabeça em sinal afirmativo.
Sai apressadamente da sala como se estivesse apertado, mas o que queria
era apenas andar para passar o tempo. Richard desce todas as escadas e vai
em direção ao banheiro. Fica lá durante um tempo e
depois sai. Ele avista um bebedouro e se aproxima do mesmo para beber. .
Satisfeito, ele sorri e volta para sala. Senta em sua cadeira e olha o relógio.
Dois minutos. Seu sorriso se abre ainda mais por saber que finalmente está
chegando a hora. Como já estava alheio à matéria, nem
quis mais prestar a atenção. Depois pediria a explicação
particular a professora. O que ele queria agora era apenas o tempo.
Olhou novamente. Um minuto. Sorri ainda mais, parecendo que não caberá
em seu rosto. Desta vez Richard não tira o olho do relógio
e acompanha o ponteiro dos segundos. Quarenta, trinta, vinte e oito... Ele
fecha os olhos e depois os abre. Dez, nove, oito, sete... E antes de terminar
ele escuta o som que ele mais queria ouvir a quinze minutos atrás.
Graças a Deus começou o recreio!
O conto acima ficou em 6º colocado nacional, no concurso de conto da Revista Época na Educação.
Raynna da Costa Ferraz
Aluna do 3º Ano do Ensino Médio Colégio Itapuca - Santa
Rosa, Niterói - RJ
E agora: “A voz de nossos Acadêmicos”, que se não fosse a Penha, o Eduardo, o Professor Kiko e a Professora Maria de Lourdes o livro não estaria aqui, o que nos deixa felizes e orgulhosos.
Os Acadêmicos.